segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amor a Poeta

O amor que me p(ira)
me tira o soss(ego)
Onde nas entranhas de seus barulhos
Me vejo adoecer
Por fora poeta que desama
Dentro poeta que se arranha
Porque amor é como morte
Irremediável mal que se a(briga)
Até nos lábios que se matam
Prontos de mordida e ansiedade
E quando faltam-se lábios
O amor é de sexta só
Que não chega a lamentar falta
Mas, também, nem tanto se deseja
(isso quando o coração já de calos)
E no observe de garotada
De ilusão maior que pensamento
Saneio no lamentar
Por saber dos escuros
Que tanto irão se morar
E com olhos de médico que vê
Gente morrer todo dia
O poeta se esfria e
De quando em vez se cirurgia
Pra se contradizer e amar ilimitado
Porque o sofrimento é a água do poeta

8 comentários:

  1. Demais esse ai! Poema gostoso e criativo! Parabéns, Renan! Demais!

    ResponderExcluir
  2. "Eu... como sempre meu amigo torcendo por seu sucesso!!!
    Muito bom seu blogg!!!
    Desejo que a poesia nunca acabe pra que elas sejam musicadas e assim atinjam os ouvidos alheios!!!
    Grande abraço!!!"
    Edu Quintanilha

    ResponderExcluir
  3. Bem diferente! adorei de verdade!

    Kátia Lúcia

    ResponderExcluir
  4. Putz! Dos melhores poemas q já vi! Muito bonooo!

    Caio Justino

    ResponderExcluir
  5. Seus poemas são sensacionais!! Tô boquiaberta... Quero ler mais deles! Ótimos!

    Cristina Velasquez Rosa

    ResponderExcluir
  6. GRANDE POETA, NA BOA VOCÊ É O CARA MESMO, UM SHOW DE POESIA AMIGÃO, É O QUE EU TE FALO MANDA VER E LANÇA LOGO ESSE LIVRO, O QUE ESTA FALTANDO?

    ABRAÇÃO POETA SEMPRE POETA.

    ResponderExcluir