sábado, 8 de maio de 2010

2 poemas



Queridos leitores, seguem 2 poemas do segundo livro que estou em finalmentes.
Chama-se PLURIVOCIDADE. Curtam! Besos

Negrinhos Mamilos

Um piercing de mamilo fácil
Estético como palitada de ouvido em mendigo
E a rua vai severa e vai
Nua, tão (só)nora
Nos morcegos acumulados de galpão, no
Breu de seus mamilos, que sonham
Em serem rosadas meninas
De iguaria gostosa
Porque seus mamilos de meio fio são
Tão secos de rima, que chegam
A ser poéticos

E Helena, de cremes importados e de sabonetes líquidos
Segue tão rosada pra caminha de pregas
Engomada como os

Mamilos sem sabonetes
De balzaquiana rampeira de meio fio

E Helena tem tanto dinheiro nos mamilos rosados, que são
Tão secos de rima, que chegam
A ser poéticos
E que já se chegam de poéticos




Não é mais um poema de beija-flor

Naqueles chama-beija-flores na janela
Telespectamos alguma beleza
Hoje não tinha água
Os beija-flores são interesseiros

sábado, 24 de abril de 2010

Poemas de Pensar

Ronda

Vem com calma a alegria
No arrebol do poema chegado
Como fim do dia sábado
Com gentileza pra bom dia do jornaleiro
Feliz
Num belo bosque com rítimo vem
O poema sem fres(cura)
Em rua dura vem
Sobe o corpo fica (h)a
Alma no verso
Ainda escorre a (r)onda pra
Fiscalizar e dar inverno pro dilema
E o poema no cool, ainda assim
É a(MAR) elo.
maria também pode

sem brasão de sobrenome
corta o cabelo barato
num dia de feijão com arroz
com bom dia na hora certa
e a mulher com avental encardido
amarelo como a hora de almoçar
escorreu tempero pelas coxas
quando das coxas se lembrou
e maria tá viva!
sem entender economia
tomando nota do bolo de pimenta
antes antes do banho pra deitar
e no banho se deitou
com tempero de pimenta
num tá viva de maria
demorou-se no lavar

ui ui ui vermelhinho hum hum

temperada de porta trancada
demorou-se no pudor
e depois ainda lavou 3 copos

pra sem louça amanhecer